Os níveis de Letramento Matemático nos documentos orientadores: resultados de uma matriz de análise

Sâmela Taís Gonzalez do Prado; Raquel Ruppenthal; Carla Beatriz Spohr

doi:10.37084/REMATEC.1980-3141.2024.n47.e2024037.id623

Autores

Sâmela Taís Gonzalez do Prado Universidade Federal de Santa Maria https://orcid.org/0000-0002-9575-6649 http://lattes.cnpq.br/0124887894717073
Raquel Ruppenthal Universidade Federal do Pampa https://orcid.org/0000-0003-1301-4260 http://lattes.cnpq.br/6918823752779978
Carla Beatriz Spohr Universidade Federal do Pampa https://orcid.org/0000-0003-3227-2417 http://lattes.cnpq.br/3006889738861726

DOI:

10.37084/REMATEC.1980-3141.2024.n47.e2024037.id623

Palavras-chave:

Letramento Matemático, Nível, Matriz

Resumo

O Letramento Matemático é compreendido como a capacidade do indivíduo de formular, aplicar, interpretar e avaliar situações do mundo em que vive matematicamente. Neste estudo, aplicou-se uma matriz de análise para identificar e apresentar os níveis de Letramento Matemático em diferentes documentos orientadores e normativos. Esse tipo de observação é fundamental para que se possam refletir os processos de planejamento escolar, sejam curriculares ou de práticas na sala de aula, visando desenvolver o pleno Letramento Matemático. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva com aplicação de uma matriz de análise, de maneira independente por três pesquisadoras sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e escala de proficiência do SAEB, com análise de dados fundamentada em Bardin (2016). Observou-se que a BNCC é um documento que favorece o Letramento Matemático, predominando um olhar para os níveis de letramento Nominal, Funcional e Conceitual. Entre os dois documentos analisados, a BNCC se encontra mais próxima de possibilitar o desenvolvimento do Letramento Matemático, sendo possível identificar os seus níveis, já a escala de Proficiência do SAEB supervaloriza o nível funcional, com muitas limitações acerca do contexto de aplicação.

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Biografia do Autor

Sâmela Taís Gonzalez do Prado, Universidade Federal de Santa Maria

Mestra Fundação Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA). Doutoranda Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

Raquel Ruppenthal, Universidade Federal do Pampa

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Maria,doutora em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde/UFSM. Professora Adjunta na Universidade Federal do Pampa/ Campus Uruguaiana, docente da Licenciatura Ciências da Natureza e docente permanente do Programa de Pós-Graduação de Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde da Unipampa. Líder do Grupo Colaborativo de Estudo e Pesquisa: FLEXILHAS.

Carla Beatriz Spohr, Universidade Federal do Pampa

Licenciada em matemática e física pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1996), especialista no ensino de física pela Universidade de Passo Fundo (1998), mestre em ensino de física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2008) e doutora em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde pela Universidade Federal de Santa Maria (2018). Possui vasta experiência na educação básica como docente e gestora. Tem experiência na área de Física, com ênfase em Ensino de Física, atua principalmente nos seguintes temas: ensino de física, ensino de ciências da natureza, interdisciplinaridade, aprendizagem significativa, formação docente, inovação pedagógica. Atua como docente e coordenadora do curso de Ciências da Natureza - Licenciatura na Universidade Federal do Pampa campus Uruguaiana (Unipampa/Uruguaiana). Participa do Programa de Residência Pedagógica como orientadora do núcleo de Ciências da Natureza/Uruguaiana. Faz parte do corpo docente do Programa de Pós Graduação Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde da Unipampa/Uruguaiana. Líder do grupo de pesquisas "G-Mega" (Grupo Mega potencializador de ensino-aprendizagem significativa).

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