Objetos ostensivos e não ostensivos e a Teoria da Aprendizagem Significativa de David P. Ausubel

Autores

DOI:

10.37084/REMATEC.1980-3141.2024.n47.e2024012.id530

Palavras-chave:

Objetos ostensivos, objetos não ostensivos, Aprendizagem significativa, Geometria, Livro didático

Resumo

Este artigo tem como objetivo caracterizar a articulação entre os objetos ostensivos e não ostensivos e à teoria da aprendizagem significativa de Ausubel, quanto aos elementos geométricos “Ponto, reta e plano” no livro didático “A conquista da matemática” do 6º ano (PNLD 2020). Tem caráter bibliográfico, com enfoque qualitativo, sendo utilizado como referencial o trabalho de Ausubel et al (1980), que trata da teoria da aprendizagem utilizada neste trabalho; Moreira (2012), que aborda em seu estudo uma análise da teoria de Ausubel; Chevallard (1999, 2009, 2002) e Kluth e Amouloud (2020), que tratam sobre a Teoria Antropológica do Didático (TAD). O livro analisado faz parte do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD 2020), e foi escolhido por ser um dos mais utilizados na rede pública de ensino de Sergipe. A análise se deu a partir da seleção de atividades envolvendo o conteúdo de “Ponto, reta e plano”, que apresentam objetos ostensivos e não ostensivos. Após a análise, foi possível perceber articulações entre a teoria de Ausubel e os elementos geométricos presentes nas atividades selecionadas, e sua caracterização com a Teoria Antropológica do Didático.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Mateus Santos Angelo, Universidade Federal de Sergipe

Formação:Mestrando em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECIMA) pela Universidade Federal de Sergipe.[1] Graduado em Matemática Licenciatura pela Universidade Federal de Sergipe UFS. - Membro do Núcleo Colaborativo de Práticas e Pesquisas em Educação matemática (NCPPEM/UFS).- Pesquisador da Etnomatemática, com ênfase no conteúdo geométrico e no Ensino de Geometria.Participação em Programas:[1] Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID - Matemática - Departamento de Matemática - São Cristóvão - Sergipe [Edital 2014 - outubro de 2014 a agosto de 2016]. Atuando na elaboração e aplicação de atividades de matemática para o Ensino de Matemática. [2] Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Exteção - PIBIX - Matemática - Departamento de Matemática - São Cristóvão - Sergipe [edital 2015 voluntário de outubro de 2015 a outubro de 2016], [Edital 2016 Bolsista PIAEX de novembro de 2016 a julho de 2017]. Atuando na aplicação de atividades lúdicas para professoras de matemática da rede pública de ensino.[3] Programa Residência Pedagógica - RP Matemática - Departamento de Matemática - São Cristóvão Sergipe [Edital 2018 - setembro de 2018 a janeiro de 2020]. Atuando na elaboração e aplicação de aulas para o Ensino Médio.Estágio não obrigatório: [1] Instituto de Pesquisa em Tecnologia e Inovação - IPTI, no período de 01/03/2016 à 09/06/2017. Atuando na elaboração de atividades matemática para a plataforma digital Synapse, desenvolvida pelo Instituto. 

Maria Batista Lima, Universidade Federal de Sergipe

Maria Batista Lima é graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Sergipe - UFS (1989), mestra em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ (2001) e doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio (2006). É Professora Associada da Universidade Federal de Sergipe (UFS), no Departamento de Educação do Campus Itabaiana e no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática (PPGECIMA). Líder e pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas Identidades e Alteridades: Desigualdades e Diferenças na Educação(GEPIADDE/UFS/CNPq), membro do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas(NEABI/UFS). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em: Educação das Relações Étnico-raciais (ERER), Educação Quilombola e Educação Escolar Quilombola (EEQ); Diversidade cultural, interculturalidade e decolonialidade no ensino e na formação docente; Currículo, Didática, Formação docente e Práticas de Ensino na Educação Infantil e no Ensino Fundamental; Ensino e aprendizagem de Matemática e Ciências na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e na formação docente, especialmente na perspectiva da Etnomatemática e da Etnociências; Interseccionalidade Gênero, raça e Educação; Literatura infantojuvenil e ERER.

Referências

ANDRADE. R. C. D. Geometria analítica plana: praxeologias matemáticas do ensino médio. 121fls. Dissertação. Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências e Matemática. Belém-PA, 2017.

BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília-DF: Mec, Secretaria de Educação Básica, 2018.

BOSH, M.; CHEVALLARD, Y. A sensibilidade da atividade Matemática para ostensivo: objeto de estudo e problema. 1999. Disponível em: http://yves.chevallard.free.fr/spip/spip/IMG/pdf/Sensibilite_aux_ostensifs.pdf. Acesso em 20/07/2023.

CHEVALLARD, Y. Abordagem antropológica para a relação com o conhecimento e didática da matemática. 2002. Disponível em: http://yves.chevallard.free.fr/spip/spip/IMG/pdf/Approche_anthropologique_rapport_au_savoir.pdfAcesso em 20/07/2023.

CHEVALLARD, Y. TAD voltada para o professor de matemática. 2009. Disponível em: http://yves.chevallard.free.fr/spip/spip/IMG/pdf/La_TAD_face_au_professeur_de_mathematiques.pdf. Acesso em: 20/07/2023.

D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Editora Autêntica. 2ª edição, Belo Horizonte, 2002.

FIORENTINI, D.; LORENZATO, S. Investigação em Educação Matemática: percursos teóricos e metodológicos. Campinas: Editora Autores Associados, 2009.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016.

KUTH, V. S.; AMOULOUD, A. G. Transposição didática em Chevallard: conceitos e teorização primordiais para a teoria antropológica do didático. Revista Eletrônica de Educação Matemática – REVEMAT. Florianópolis, v. 15, n. 1, p. 01-22, 2020. DOI: https://doi.org/10.5007/1981-1322.2020.e72961

LORENZATO, S. A. Por que não ensinar Geometria? In: A Educação Matemática em Revista. Blumenau: SBEM, ano III, n.4, 1995, p.3-13.

MOREIRA, M. A. Teorias da Aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.

MOREIRA, M. A. O que é afinal aprendizagem significativa? 2012. Disponível em: http://moreira.if.ufrgs.br/oqueeafinal.pdf. Acesso em: 18/07/2023.

PAVANELO. R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e consequências. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/zetetike/article/view/8646822/13724. Acesso em: 20/07/2023.

SAMPIERI, R. H. et al. Metodologia de Pesquisa. Editora Penso. 5ª Edição, Porto Alegre, 2013.

VAN DE WALLE, A, J. MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL: formação de professores e aplicação em sala de aula. Capítulo 21, tradução Paulo Henrique Colonese. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

VIDAL, M. C. P., EUSTÁQUIO, R. G. Fatos Históricos que Valorizam o Ensino de Geometria. V. 1. Cadernos PDE: os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE. Secretaria da educação. Paraná, 2014.

Downloads

Publicado

2024-05-01
Métricas
  • Visualizações do Artigo 37
  • PDF downloads: 12

Como Citar

ANGELO, Mateus Santos; LIMA, Maria Batista. Objetos ostensivos e não ostensivos e a Teoria da Aprendizagem Significativa de David P. Ausubel. REMATEC, Belém, v. 19, n. 47, p. e2024012, 2024. DOI: 10.37084/REMATEC.1980-3141.2024.n47.e2024012.id530. Disponível em: https://www.rematec.net.br/index.php/rematec/article/view/530. Acesso em: 17 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos Cientí­ficos