Educação e Xamanismo: ensinar a complexa matemática da vida

Carlos Eduardo de Araújo

doi:10.37084/REMATEC.1980-3141.2023.n45.pe2023012.id550

Autores

Carlos Eduardo de Araújo Secretaria Municipal de Educação de Ceará-Mirim/RN https://orcid.org/0000-0003-0269-319X http://lattes.cnpq.br/0911917215117492

DOI:

10.37084/REMATEC.1980-3141.2023.n45.pe2023012.id550

Palavras-chave:

Educação, Complexidade, Saberes da Tradição, Xamanismo, Matemática da Vida

Resumo

Os conhecimentos construídos nas diferentes ciências nos revelam a complexa matemática da vida. Seja na alquimia, na medicina, na astrologia, seja na sociologia, na psicologia, na música e no xamanismo, encontramos as diversas conexões que se estabelecem entre todos na terra, onde se permitem fusões, combinações, potencialidades e outras operações. Uma educação de base complexa reconhece o diálogo entre saberes científicos e os saberes da tradição, em sintonia com a diversidade de estratégias que ensinem a viver. Uma educação que se propõe construir o sujeito integral pode ter como estratégia um educar para o presente e para o sensível, conforme argumenta Daniel Munduruku. Compreendendo como desafio maior a fragmentação dos saberes e a negação de outras narrativas, é preciso reafirmar a urgência de uma reforma do pensamento para uma educação da vida.

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Biografia do Autor

Carlos Eduardo de Araújo, Secretaria Municipal de Educação de Ceará-Mirim/RN

Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Professor da Rede Pública de Ensino do Rio Grande do Norte. Membro do Grupo de Estudos da Complexidade (GRECOM) e do Movimento Cultural Goto Seco, em que atua como artista e produtor cultural. Indígena Potiguara do Rio Grande do Norte, realiza pesquisas sobre culturas nativas, educação, saberes ancestrais e xamanismo.

Referências

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